31 de out. de 2008

De Cachoeiro a Belo Horizonte

Saimos de Cachoeiro dia 29/10, como sempre, relativamete tarde. 8:15H estávamos saindo da casa da Jane para uma das saídas da cidade. Não demorou muito conseguimos a primeira carona, com o Misael, um mineiro de Montes Claros, que está por essas bandas trabalhando na construção de uma hidrelé trica em Alegre.

Misael

Depois quem nos deu carona foi um motoqueiro, que participa de encontros de motoqueiros e tudo. Mas, para nossa sorte, estava dirigindo seu carro na ocasião. Apresento-lhes o Isaias.

Isaias

Em Castelo nos deram carona Ricardo, no volante, e o Seu César, na banco do carona. Ao chegarmos em Venda Nova do Imigrante seu César, depois de já ter ouvido nossa história e contado as dele como caroneiro na juventude, se despediu dizendo "vão sofrer, vão!" como quem deseja boa sorte.

Ricardo

César

Depois fomos até Manhuaçu na companhia do Wanderson, mas que fique bem claro que é "uanderson" que se diz, e não "vanderson", afinal de contas é assim que a mãe dele o chama, e isso há de se respeitar.

Wanderson
Nos deu carona até o Oswaldo Cruz, um distinto senhor com uma grande paixão por seus muitos livros.
Oswando Cruz
Marcos, o motorista, e André nos deram carona de Realeza a Rio Casca. Caso consigam o apoio de que precisam para tocar em frente um projeto (muito interessante mesmo!) que estão desenvolvendo acredito, caso tudo dê certo, serem eles os responsáveis por uma revolução nos transportes. Não vou adiantar mais detalhes pois tem muito olho gordo por aí.

Marcos

André
Logo no primeiro dia, a primeira scania e o primeiro motorista que prefere não ser fotografado. Waguin é um caminhoneiro muito gente boa que, em uma parada de estrada, nos apresentou o delicioso suco de milho. Para não ficar sem foto, já que Waguin não se acha fotogênico, tirei essa no caminho entre Rio Casca e Belo Horizonte.


28 de out. de 2008

Equipe de apoio

Sempre que pudermos iremos agradecer às pessoas que de alguma maneira nos ajudarem durante nossa jornada. Se voce está morrendo de vontade de aparecer no nosso blog, não perca esta oportunidade!
Qualquer ajuda será bem vinda, mesmo que seja só para aparecer aqui.


ALESSANDRA
Nossa primeira colaboradora é Alessandra Rodrigues de Souza. Entre suas várias formas de ajudar-nos fez o nosso blog, me ajudou a encontrar uma mochila boa, e o mais importante, bem barata; me deu duas calças jeans (eu só tinha vestido e saia), me deu um tripe para a câmera fotagrafica, nos ajudou com uma hospedagem no Rio de Janeiro para o prova da UFRJ em dezembro, e ainda veio dar uma força no dia anterior a nossa partida, me ajudando a fazer as malas e a não esquecer de nada (estava morta de sono) , e fazendo os sanduiches do nosso primeiro trecho da viajem, até BH.


Valeu Melequinha!


LEONAM
Nosso outro coloborador de Cachoeiro é o Leonam Candido de Batista, que ajudou ao Jorge com o emprestimo da mochila. Mochileiro que se preze tem que ter mochila. Desse ponto de vista, a ajuda do Leonam foi fundamental, mesmo que simples.
TAÍSA
Taísa Candido de Batista nos ajudará durante nossa jornada a procurar os editais das designações temporarias nos estados em que iremos prestar prova, para que não fiquemos sem emprego em 2009, caso nós não passemos com bolsa ou, no pior dos casos, não passemos em lugar nenhum.


Obrigada Taísa, mas tomara que sua ajuda não seja impressindivel.

22 de out. de 2008

Domi e Naomi

Encontrei Domi e Naomi na beira da lagoa do campus da UFV dentro de uma sacola de plástico preta, quando estava chegando de Ouro preto. Acho que jogaram elas fora por serem fêmeas, na China fazem isso com as meninas, aqui com os animais. Que falta de respeito com a vida! Bom, voltando ao assunto, como eu estava cheia de bolsas (eu iria voltar de férias para casa no ES) pedi ajuda a uma moça que estava passando de bicicleta (ela tinha cestinha) e assim consegui levar as gatinhas para o alojamento onde o Jorge morava. Um impasse: o que fazer com elas? A moça que me ajudou disse para levá-las para o departamento de veterinária, pois lá eles iriam cuidar delas, mas não gostei muito da idéia, sempre que passava lá em frente da veterinária ficava arrepiada com os grunhidos que ouvia de alguns animais. Não sei se lá eles estão cuidando do problema dos animais ou se estão usando eles em estudos, por via das dúvidas não quis arriscar. De qualquer maneira lá não parece um bom lugar para filhotinhos. Também não iria dar para criar elas no alojamento do Jorge, no segundo andar de um prédio, que tem 3 quartos e 9 pessoas morando ,e ainda por cima estudantes que vão para casa durante as férias e poderiam deixar elas sozinhas durante dois meses ou mais. Afora isso, na UFV os estudantes que moram nos alojamentos têm que desocupar suas moradias nas férias. Pensei em levar para minha casa em Ouro Preto, mas o mesmo problema: as férias. Como iria fazer para levá-las para casa durante as férias sem dinheiro para ir de ônibus. Nisso, depois de muito pensar, eu disse para o Jorge que seria tranqüilo levá-las para Cachoeiro de carona numa caixa de papelão, afinal de contas eram só duas gatinhas. Menti para ele é claro. Eu estava preocupadíssima com a viagem, morrendo de medo das gatinhas ficarem assustadas dentro do carro e pularem para fora da caixa, de fazerem cocô fedido de gato no carro das pessoas, sei lá...de saírem correndo no meio da estrada, quando estivéssemos pedindo carona, de não conseguirmos chegar devido às pessoas não quererem nos levar por causa das gatinhas. Ficamos uma semana cuidando delas no alojamento, até que as aulas do Jorge terminassem. Pegamos amostras grátis de ração em uma loja de animais na avenida P.H. Rolfs, o funcionário da loja se solidarizou depois de saber a historia delas. Passada uma semana, colocamos as gatinhas em numa caixa de papelão cheia de furos, improvisamos uma alça e começamos nossa viagem. Essa é a parte mais tranqüila da historia, elas se comportaram muito bem. Aproveitávamos as paradas para elas beberem água e irem ao toilet dos gatos, para evitar que fizessem dentro de algum carro, mas com a viagem não ficaram afim nem ao ar livre. Foi uma das viagens mais rápidas que fizemos. Chegamos a Cachoeiro muito cedo, com elas morrendo de calor dentro da caixa com as boquinhas abertas. Claro, gatas viçosenses em Cachoeiro, cidade muito quente! Mas mesmo assim elas ficaram bem, brincavam juntas correndo pela casa do Jorge, brincavam de lutinha, acho que elas estavam bem. Mas, infelizmente, depois que as férias acabaram soubemos da noticia que tinham roubado a Naomi, que tinha esse nome em homenagem a Naomi Campbell porque ela tinha o pelo pretinho, e era mais magra que a irmã Domi. A Naomi não comia muito, mas mesmo assim, magrinha, era uma gata bem bonita. Ficamos todos muito tristes com o roubo da Naomi, mas espero que quem tenha pegado ela tenha agido com boas intenções. Mas para não falar só de coisas tristes o Domi está linda e muito bem na casa da mãe do Jorge, vide a foto.